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Tradução do artigo Quel projet pour Israël en Argentine ?
de Thierry Meyssan
As autoridades argentinas questionam a compra maciça de terras na Patagónia por um bilionário britânico e as “férias” que dezenas de milhares de soldados israelitas passam nessas propriedades.
Rede Voltaire | Beirute (Líbano) | 12 de Dezembro de 2017
Proprietário de 175 empresas, incluindo cadeias de restaurantes e o « Tottenham Hotspur Football Club » – auto denominado de « Exército de Yid » – , o muito discreto bilionário Joe Lewis especula sobre o mercado cambial em parceria com seu amigo George Soros.
O bilionário constrói um aeroporto privado com uma pista de 2 quilómetros para receber aviões de transporte civil e militar.
Desde a Guerra das Malvinas, o exército israelita organiza “campos de férias” (sic) para os seus soldados na Patagónia. A cada ano, 8.000 a 10.000 deles passam duas semanas na terra de Joe Lewis.
Se na década de 1970, o exército argentino sinalizou a construção de 25 mil moradias vazias dando origem ao mito do plano de Andinia, hoje parece que foram construídas centenas de milhares.
É impossível verificar o estado dos trabalhos, pois essas terras são privadas e a Google Earth neutraliza as fotografias de satélite da área, como faz com as instalações militares da Aliança do Atlântico.
O vizinho Chile cedeu uma base submarina a Israel. Lá foram escavados túneis para se sobreviver ao Inverno polar. Os índios mapuches que povoam a Patagónia argentina e chilena foram surpreendidos com a notícia da reactivação em Londres da Resistência Ancestral Mapuche (RAM), organização misteriosa que reivindica a independência. Inicialmente acusada de ser uma antiga associação recuperada pelos serviços secretos argentinos, a RAM é hoje considerada pela esquerda como um movimento secessionista legítimo, mas para os líderes Machupe é uma iniciativa financiada por George Soros.
A 15 de Novembro de 2017, a Marinha (argentina -NdT) perdeu o contacto com o submarino ARA San Juan, que finalmente foi declarado afundado no mar. Trata-se de um dos dois submarinos diesel-eléctricos TR 1700, que eram o orgulho do pequeno exército argentino. A Comissão Preparatória da Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO) anunciou que registou um fenómeno acústico incomum no Atlântico, perto da área onde o San Juan enviou o seu último sinal. O governo argentino por fim admitiu que o submarino estava a realizar uma “missão secreta” não especificada, e que Londres tinha sido informada.
Enquanto os militares dos EUA lançaram pesquisas, a Marinha russa enviou um drone capaz de explorar o fundo do mar a uma profundidade de 6.000 metros que não encontrou nada. O San Juan provavelmente explodiu. A imprensa argentina está convencida de que atingiu uma mina, ou foi destruída por um torpedo inimigo.
Nesta altura é impossível determinar se Israel está ligada a um programa de exploração na Antárctida ou está a construir uma base de retaguarda em caso de derrota na Palestina.
[1] O Lago Escondido estende-se sobre mais de 7 quilómetros quadrados, constitui um bem público da República da Argentina a as suas margens são públicas. Nota da Rede Voltaire.