As três crises financeiras de 1987, 1998 e 2008, foram antecedidas por longos períodos de abundância económica (quando se vai à pesca solta-se linha). Quem as arquitectou são especialistas em engenharia comportamental e grande conhecedores da natureza humana, e, sabiam que este período de abundância conduziria à euforia os investidores, tendo em conta a inexistência de mecanismos de controlo. Um ponto comum às 3 é que o epicentro foi localizado nos EUA, disseminando-se depois rapidamente daí para as demais economias.
As crises também originaram para quem governa financeiramente e não só este planeta, um enorme ganho de dinheiro e de poder durante o período pré e pós crise, porque quem é grande (bancos) não pode cair. E como se levantam? Com a injecção de dinheiro público neles.
Neste momento estamos de novo num período da abundância, com falhas visíveis dos reguladores do sistema financeiro. Não acreditem quando se apregoa que se aprendeu com a crise de 2008 e que as instituições bancárias estão mais sólidas. Não é verdade. Quem as gere, garantiu primeiro a anulação da regulação.
Vamos relembrar as causas e consequências da crise de 2008
Artigos e vídeos relacionados:
Para melhor compreender a crise financeira