Vivemos num mundo onde apenas 62 pessoas têm tanta riqueza quanto os 3,6 biliões de pessoas mais pobres, número que caiu de 388 há cinco anos. Tal desigualdade é má para todos nós, mas são as pessoas mais pobres entre nós que mais sofrem.
O nosso relatório mais recente, publicado depois do encontro anual das elites financeiras e políticas do mundo em Davos, descreve o modo como a riqueza da metade mais pobre da população do mundo continua a cair, enquanto a riqueza dos mais ricos cresce. A extrema desigualdade é o resultado de um sistema económico e político distorcido que favorece poucos em detrimento dos restantes (há anos que se fala na nova ordem mundial, mas ninguém quis saber – NdT). E embora tenha havido muita discussão sobre o assunto ao longo dos último dois anos, pouco ou nada se tem feito para reverter este situação.
“Poder e privilégio estão a ser usados para enganar o sistema, de forma a aumentar o fosso entre os mais ricos e o resto de nós, para níveis nunca vistos antes”, disse Raymond C. Offenheiser, presidente da Oxfam America. Rendimentos e riquezas cada vez mais são empurrados para o topo a um ritmo alarmante, quando deviam começar a escorrer para os demais seres humanos.“
Pessoas que trabalham duro na parte inferior da curva dos rendimentos não geram o suficiente para colocar comida na mesa ou comprar remédios quando seus filhos quando doentes, muito menos dinheiro para comprar uma casa, começar um negócio ou poupar para o futuro. E assim se quebra o motor do crescimento económico.
Há ano atrás, a Oxfam previu que 1% da população mundial viria a possuir mais do que o resto de nós, previsão que se tornou realidade mesmo antes do fim de 2015.
Os paraísos fiscais são o cerne do sistema global que permite que grandes corporações e indivíduos ricos não paguem a sua parte justa, privando governos, ricos e pobres, dos recursos necessários para prestarem serviços públicos essenciais e enfrentarem a crescente desigualdade.
Globalmente, estima-se que um total de $ 7600000000000 de riqueza pessoal estão em paraísos fiscais. Se o imposto fosse pago sobre a renda que gera essa riqueza, um extra de $ 190.000.000.000 estaria disponível por ano aos governos. Tais receitas fiscais poderiam pagar serviços públicos, infra-estruturas, órgãos reguladores, sistemas de segurança social e outros bens e serviços que mantêm países em execução.
Todos nós somos responsáveis pela implantação desta nova ordem mundial que já espalhou suficiente caos, e agora como zombies, aceitarmos a sua “ajuda” e soluções.
Troikas, que entram pelos países, porque, para além de Bruxelas ter apelado aos Estados Membros que gastassem mais com base em dívidas de forma a activar a actividade económica após 2008, o descalabro bancário passou para as dividas soberanas.
Dou um exemplo muito recente. Subvenções vitalícias. Coloco a seguinte questão? Quem do eleitorado votante, pensa neste assunto como um dos factores determinantes na decisão de voto?
Alimentamos este circo. Campanhas destituídas de conteúdo. Televisões, grandes agentes de empresas de sondagens e não só, candidatos zangados (mesmo muito zangados) com quem acha que as subvenções são imorais e que a lei deveria ser alterada.
Mas atenção, enquanto nos envolvemos neste circo esquecemos que parte do dinheiro que engorda os 66, têm saído das nossas vidas, escravos da nova ordem mundial.
Overdose: A próxima crise financeira
Olá! O que mais me divertiu este ano foi a presença de tantos salafrários do ramo do entretenimento hollywoodesco na feira!
Adoro sempre observar o salafrário do Bono a vender a banha da cobra no que diz respeito ao dogma “O “VIH” é a causa da SIDA”! Agora até já tem cartão de crédito! SEMPRE A FACTURAR!
Mas já cantava a outra é tudo sobre o dinheiro!!
Mas nada MUDARÁ… Manadas de escravos boçais não têm noção disto e mesmo que tenham nem sequer compreendem como funciona e o que fazer para ruir o sistema! Além de que não o querem fazer ruir.
Be 😎
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