Washington está a considerar a manutenção do Emirado Islâmico após a assinatura do acordo com o Irão
Rede Voltaire |6 de Maio de 2015
Questionada pela PBS, a embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, disse:
“A convicção firme do presidente (Barack) Obama é que não é possível lidar de forma sustentável com o problema da Emirado Islâmico até que o problema Assad não seja resolvido.“
“Uma das razões pelas quais os combatentes terroristas estrangeiros vão para a Síria é porque querem combater Assad, porque o vêem a lançar ataques com barris de explosivos e de cloro. Não podemos separar essas duas coisas. “
Para além do fato de ser a primeira vez que os Estados Unidos fala nestes termos sobre a sua participação na “guerra ao terror”, as duas declarações são infundadas e ilógicas. De facto:
O uso de “barris de explosivos” e “cloro” não faz sentido do ponto de vista militar para um exército bem equipado pela Rússia como é o Exército Árabe Sírio. Essas acusações são na verdade apenas apresentadas pelos aliados dos Estados Unidos e rejeitadas por todos os outros.
Acima de tudo, o Emirado Islâmico está realmente presente na Síria mas principalmente está no Iraque e também na Líbia. O que é que tem a ver este pretexto do presidente Assad com a luta no Iraque e na Líbia?
Claramente, no evento da assinatura do acordo entre Washington e Teerão, no dia 30 de Junho, Washington pretende manter o mapa não-estatal da República Islâmica de forma a poder continuar a actuar na área sem ter que dar explicações. (fonte)
A missão da ISIS só termina quando o Assad for assassinado ou deixar de existir Síria!
Até lá continuará a ser financiada e suportada por EUA/Israel/Turquia/Catar/UE
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